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OMB!



Eu retorenarei depois com um post melhor.
Assim que eu me acalmar.
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Take Me Out [Parte I]

Uma pequena estória que eu tenho trabalhado... Espero que gostem!
Obs: É, eu sei... Tão criativa com os nomes, né? Re re.
Tava sem inspiração e coloquei logo os primeiros que vieram em minha cabeça.





TAKE ME OUT - PARTE UM



Tudo estava escuro; as luzes estavam apagadas – era praticamente impossível se guiar pela casa sem alguma luz acesa, apenas o fraco luar, que passava pelas cortinas, iluminavam o caminho dos corredores e das escadas.


Uma música tocava em volume alto, no máximo, fazendo toda a estrutura da casa se mexer por causa das vibrações sonoras. Era algum estilo de heavy rock, dos anos 60 – a guitarra era bem marcante, assim como a voz arranhada do vocalista.


A cada passo no escuro que dava, seu coração batia mais rápido. Não sabia o que estava acontecendo, mas estava preocupado; quando havia ligado para ela, ouvia choro e suspiros, como se estivesse desesperada, quebrada...


Alex apressou os passos, querendo logo encontra-la; mas parecia que dava um passo para frente e dois para trás. Pânico tomou conta dele, não sabia mais o que fazer, queria ajuda-la, mas simplesmente não conseguia correr... Era como se estivesse trancado dentro de um sonho, não conseguia se mover.


Por algum milagre do destino, finalmente subiu as escadas, pulando os degraus de dois em dois, e chegou na frente do quarto de Eleanor. Bateu três vezes e não obteve resposta; mas jurou que havia escutado vozes vindo de dentro, descontando a música que ressoava pela casa. Com o coração quase pulando de sua boca, alcançou a maçaneta, e a girou lentamente.


Ele abriu a porta do quarto, e as luzes ali também estavam apagadas. Ouvia choro vindo do outro canto do quarto, e quando estava prestes a caminhar naquela direção, ele quase pisou numa garrafa de alguma bebida alcóolica que estava no chão. Xingou entre os dentes, e tentou achar o interruptor.


A música parou de tocar.


-Não se atreva a ligar as luzes – ele ouviu uma voz arranhada vindo do canto do quarto, e logo reconheceu a voz; era Eleanor.


-O que aconteceu? - ele perguntou, curioso.


Alex não recebeu resposta nenhuma, e isso o deixou mais angustiado do que já estava. Ele tentou dar mais um passo, mas acabou por pisar em outra garrafa de vidro próxima. Procurou pelo interruptor e quando achou, ligou as luzes.


E então ele viu Eleanor.


Ela estava parada perto de sua janela, balançando para frente e para trás – ela não parecia feliz ao ver que ele havia a tirado da escuridão e sombras, mas continuou de costas.


Havia algumas garrafas vazias e meio vazias espalhadas pelo quarto, assim como linhas de cocaína em cima da mesa, além de outros medicamentos de tarja preta que Alex não teve muita vontade de conferir quais eram.


-Eleanor?


-Sim? - ele ouviu sua voz trêmula.


Franziu o cenho, preocupado. Não sabia o que estava acontecendo, e não estava gostando daquilo. Ele sabia que Eleanor gostava de beber, e que de vez em quando se drogava; mas nunca tinha visto aquela quantidade.


-O que aconteceu? - ele tornou a perguntar. - Eu nunca a vi deste jeito!


-Pare logo ai! - ela berrou quando percebeu que ele se aproximava, sempre de costas para ele – Não se atreva a se aproximar!


Ela quase caiu no chão com um movimento brusco, e Alex apressou para chegar ao seu lado e segurá-la antes que caísse.


A boca de Alex abriu-se completamente em choque quando ele viu o estado de Eleanor.


Seus olhos estavam injetados, vermelhos por causa da bebida, drogas e seu choro – havia profundas bolsas negras embaixo deles, além de um corte que cortava sua bochecha do lado direito inteiro, vindo da orelha até quase a ponta do lábio. Seus lábios, antes rosados e perfeitos, convidativos e sedutores; estavam sem cor, com um pequeno ferimento que rolava sangue.


-E-Eleanor? - Alex gaguejou, não conseguindo acreditar no estado de seu rosto. - Me diga, por favor, o que lhe aconteceu, isso já está me torturando...


Ela tentou se desvencilhar dele, mas Alex simplesmente ignorou suas tentativas, que se tornaram em vão. A apertou com mais força, quase que num instinto protetor, e viu as lágrimas rolarem de seu rosto, em um misto de dor e procura de afeto. Eleanor escondeu seu rosto no peito dele, e logo sentiu as lágrimas molharem sua camisa de tecido fino, a sujando com o rímel preto – mas não se importava.


Suas palavras, quase num sussurro, causou Alex a fazer um esforço enorme para entende-las; mas assim que ele o fez, suas mãos se transformaram em punhos, como se fosse algum reflexo.


-Mi...Michael.


Michael era o namorado de Eleanor; eles primeiramente haviam se encontrado quando eram adolescentes, e foram o primeiro namorados um do outro – mas Michael traíra Eleanor várias vezes sem ela saber. Finalmente, quando ela descobriu, já era tarde demais; ele já havia se cansado dela e tinha partido. Anos se passaram, e ele voltara – e dessa vez, Eleanor, cega por um amor de ilusões, havia acreditado no moço.


E agora, novamente, ele a havia deixado as lágrimas.


-Ele fez isso a você? - Alex perguntou, já sabendo a resposta de sua pergunta; e logo viu Eleanor fazendo um fraco sinal positivo com a cabeça. - Porque, Eleanor, porque você ainda acreditava nesse filho da puta?


Alex tinha um ódio mortal por Michael – sabia que ele não tinha intenções boas com Eleanor, sabia que ela não passava de um brinquedo para ele. Mas mesmo assim, tentava avisa-la, porém ela não o ouvia; por anos Alex corria atrás de Eleanor, tentando faze-la enxergar-lo em sua frente, mas nada ela reparava. Corria, colhendo migalhas de um amor inexistente, porém ela não olhava para o lado para ver que o que lhe fazia feliz estava bem ali.


E depois de tanto tempo correndo atrás dela, começou a machuca-lo. Doía não ser visto, doía se dedicar tanto e não ser retribuído, doía amar sem ser amado de volta. Então, ele havia seguido em frente – e havia encontrado outra garota. Ela não chegava ao nível de Alex, mas era o suficiente para consertar seu coração quebrado.


Mas agora, ela era invisível para ele. Só conseguia enxergar Eleanor – e mais ninguém.

Levou a ponta de seus dedos ao seu rosto, secando suas lágrimas e a maquiagem borrada. Ela sorriu infantilmente, e o coração de Alex saltou – aquele pequeno sorriso, mesmo que tenha durado pouco, bastava para ele.

-Eu... Eu vou ficar bem. - ela sussurrou, ainda com a voz trêmula. Tentou sorrir novamente, mas saiu falso. - Juro.


Alex passou a mão pelo seus cabelos, hipnotizado com seus olhos. Podiam estar alterados, fora da personalidade dela – mas por trás daquela máscara, ele ainda podia ver Eleanor. A verdadeira Eleanor.


A Eleanor que ria, que sorria, que encantava, dançava e cantava; que andava por ai sem se preocupar com o amanhã nem com o ontem, a Eleanor que era linda mesmo se usasse um moletom velho e mesmo sem maquiagem.


Ele conseguia ver ela, mesmo naquelas sombras que ela se encontrava.


Eleanor secou as lágrimas restantes, e espalmou sua mão no peito de Alex, pressionando-o fracamente para trás para ele poder soltá-la. Relutante, ele cedeu; e ela recuou, dando alguns passos para trás.


Ele a observou caminhar, cambaleando, pelo quarto. Teve que conter um sorriso quando ela quase caiu de novo, e ele correu para ajudá-la – mas ela se ergueu sozinha, sem precisar de ajuda. Deitou-se na cama, sorrindo de forma marota para ele.


-O que foi? - ele perguntou, tentando entender sua súbita mudança de humor.


Ela permaneceu quieta, e bateu de leve na cama, como se indicasse para ele vir deitar do lado ao seu lado. Ele hesitou por alguns instantes, mas a obedeceu, deitando com os pés na cabeceira e a cabeça próxima ao final da cama, ficando invertido a posição dela.


-Me conte algo. - ela disse, com a voz ainda rouca. - Qualquer coisa.


-Eu compus uma nova música ontem. - ele respondeu simplesmente, a primeira coisa que veio em sua cabeça. - Mas isso não interessa. Como você está?


-Isto não interessa. - ela disse, tentando rir. - Conte-me sobre a música. É sobre o que?


Ele estava prestes a responder quando sentiu as mãos de Eleanor vagarosamente deslizarem sobre sua perna, fazendo carícias. Tentou responder novamente, mas as palavras ficaram presas em sua boca, não conseguindo emitir som algum. Fechou os olhos, para poder apreciar seu toque – que parecia deixar rastros de fogo. Ela passou a subir mais, e seus olhos abriram com rapidez, surpreso, ao sentir seus dedos próximos de sua virilha.


-Er... Fala sobre uma garota.


-E o que tem ela? - Eleanor perguntou, parecendo se divertir com ele.


Ela tornou as carícias pela parte interna de suas coxas, e ele engoliu o seco, tentando se lembrar que tinha uma namorada.


-Ela é... Ela é inacreditável. - ele respondeu, gaguejando. - Ninguém acredita que ela realmente existe... De tão maravilhosa que é. Um pouco clichê, mas...


Não conseguia terminar a frase. As unhas de Eleanor passaram a deslizar sobre suas pernas de maneira indecente, fazendo-o perder a linha de raciocínio. Não entendia porque ela estava agindo assim, brincando e se divertindo com ele... Porque ela o estava provocando agora, depois de tanto tempo?


Alex sentou na cama, de uma certa forma hesitante. Não queria que ela parasse, mas sua sede por respostas queimava mais ainda. Olhou-a diretamente nos olhos, tentando não hesitar ou ceder a seus encantos.


-O que você está fazendo? - ele perguntou.


Eleanor sorriu novamente para ele, seu sorriso embriagado e seus olhos brilhando pelas lágrimas e bebida. Ela repousou a mão em seu joelho, parando com as carícias.


-Algo que eu tenho desejado já um tempo.


Ela começou a subir sua mão, em direção ao zíper da calça do moço, mas ele segurou sua mão antes que ela fizesse algo que ele se arrepende-se depois.


-Eu tenho namorada. - ele disse secamente – E faz um tempo que eu corria atrás de você. Eu me cansei de esperar; eu mudei de estrada.


O sorriso nos lábios de Eleanor murchou. A expressão de dor e perda voltou ao seu rosto – e Alex sentiu seu coração se despedaçar também.


-Eu estou quebrada. - ela respondeu com a voz tremida. - Uma noite... Uma noite não fará tanta diferença... Mas para mim irá.


-Você está bêbada. Você está sobre o efeito de drogas – você não está raciocinando direito. Eu estaria me aproveitando de você.


Ela sentou na cama, seu rosto a centímetros de Alex.


-Não estaria. Eu quero – ela disse, com sua voz como navalhas quebrando mais ainda o coração de Alex. - Por favor, me ajude. Fique comigo, só esta noite...


Alex voltou a se deitar, retirando a mão dela de seu corpo.


-Eu não deveria deixá-la sozinha. - ele respondeu, suspirando. - Irei ficar com você essa noite; mas apenas irei ficar ao seu lado. Eu irei esperar você dormir.


Ela suspirou derrotada, e voltou a se deitar, praticamente se jogando para trás. Alex, momentariamente, ficou preocupado se ela batesse a cabeça, mas ela parecia perfeitamente bem. Ele tentou puxar algum assunto, mas ela permanecia quieta – como uma criança pequena de cinco anos de birra. Ele riu por entre os dentes, e se juntou em seu silêncio, esperando que ela adormecesse. Decidiu, que quando ela já estivesse apagada, iria limpar o seu quarto, jogando fora qualquer substância que lhe fizesse mal – e que iria ajudá-la a procurar ajuda.


E, é claro, iria atrás do filho da puta do Michael que havia a deixado nesse estado.






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Veias & Corações





Eu consigo sentir.

Eu me sinto viva.

Eu consigo respirar.

A agitação passa pelo meu corpo, a energia é meu combustível. É como se fosse minha droga, minha droga pessoal, é tão bom sentir vida dentro de mim.

Ah, a doce sensação do vento soprando em minha face! A corrida deixando meu corpo quente, sentimento que me entorpece, me acorda.

É uma nova aventura!

Não há nada melhor que isso, nada menos intoxicante.

A adrenalina corre solta, voando comigo entre nuvens num céu aberto.



Morte.
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Quem ai já foi Barack Roll'd?

Sério, é bem melhor do que aquelas danças ridículas do Rick Astley.



Sério.
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Heisa Ho




Faz um longo tempo que não posto aqui.

Não sei o que deu em mim, simplesmente tive a vontade de postar.



Enjoy the music.